sábado, abril 02, 2011
Retrospectiva!
quarta-feira, junho 23, 2010
Zona Sul de POA
Acompanhe o vídeo:
De Linha Turismo pela Zona Sul…
terça-feira, outubro 13, 2009
Semeador de estrelas
Essa estátua está localizada em Kaunas, na Lituânia. De dia não parece fazer muito sentido...
Ultimamente tenho me sentido assim... como se estivesse plantando sementes (que espero que num futuro próximo dêem frutos).
Que em muitos momentos da nossa vida, pessoal e profissional, possamos enxergar além daquilo que está diante dos nossos olhos!
quarta-feira, setembro 23, 2009
70 anos sem Freud
Anette Blaya Luz
Completam-se hoje 70 anos de morte de Sigmund Freud, o pai da psicanálise. Nascido em Freiberg em 6 de maio de 1856, morreu em Londres às 3h da manhã do dia 23 de setembro de 1939, aos 83 anos. Manteve o controle de sua vida até o final. Encarou a morte com dignidade e sem autopiedade, conforme palavras de um de seus biógrafos, Peter Gay, que se refere a ele como “o velho estoico”.A pedido de Freud, que estava exausto de lutar contra um câncer que o torturava havia mais de uma década, Max Schur, seu médico particular, aplicou-lhe uma derradeira dose de morfina, fazendo com que entrasse em um coma do qual não mais despertaria.
Descansava para a eternidade este que foi um dos homens mais importantes do século passado, cujas ideias seguem influenciando sobremaneira o pensamento da civilização atual. Mas suas ideias ficaram transitando entre nós também para a eternidade, pois não se pode imaginar hoje alguém que não saiba, por exemplo, que existe algo em nós chamado inconsciente.
A América existia muito antes de Cristóvão Colombo descobri-la. Tanto isto é verdade, que era habitada por inúmeras tribos de índios. O que Colombo fez foi torná-la conhecida. Freud, da mesma forma, não descobriu o inconsciente. Os poetas já o conheciam há muito tempo e nós mesmos já visitávamos nossos inconscientes toda vez que sonhávamos à noite.
Mas foi Freud quem deu nome ao inconsciente e descreveu sua importância nos destinos de nossos impulsos e desejos, portanto nos destinos da humanidade. Não somos tão senhores de nós mesmos como gostaríamos de crer. Nosso inconsciente é um fator fundamental na nossa constituição como sujeitos inseridos numa sociedade.
É importante lembrar a resistência que Freud encontrou quando propôs a importância da vida inconsciente, dos desejos edípicos e de nossas furiosas agressividades, tão poderosamente ocultas nas profundezas de nossa alma inconsciente.
Juntamente com Darwin, que revelou nossa ancestralidade primata, e com Copérnico, que nos tirou a ilusão de sermos o centro do Universo com sua teoria heliocêntrica, Freud também mostrou nossa pequenez frente às nossas pulsões inconscientes. Quem hoje em dia não sabe que tem um complexo de Édipo, para tomar somente um exemplo da grande influência que as teorias freudianas exercem no nosso cotidiano?
A grande maioria das orientações psicopedagógicas, das terapias dirigidas ao insight, se origina das teorias freudianas. Como acontece com os grandes homens, não temos mais Sigmund Freud vivendo entre nós, mas convivemos todos os dias com suas imortais ideias, teorias e ensinamentos.
Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2662266.xml&template=3898.dwt&edition=13177§ion=1012
Há professores e há educadores!
Um dos artigos está disponível em:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2662292.xml&template=3898.dwt&edition=13177§ion=1015
Lembrei-me de um e-mail que recebi esses dias:
"Há professores e há educadores"
MARCAS DE BATOM NO BANHEIRO
Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: uma turma de meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.
O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia.
Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam às mesmas marcas de batom...
Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.
No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram.
No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho.
O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.
Nunca mais apareceram marcas no espelho!
Moral da história: "Há professores e há educadores"
É, comunicar é sempre um desafio! Às vezes precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.
quinta-feira, setembro 17, 2009
VII semestre
Criei uma página para mim, lá no glogster: http://mony31.glogster.com/
Aos poucos vou aprendendo a mexer ...
terça-feira, abril 28, 2009
Educação e valores, por Luciana M. Crestani*
É sobre isso que me proponho a refletir no Dia da Educação. Sobre o verdadeiro sentido da palavra educação. Falo de educação para a vida, para a cidadania, para o convívio social. Aquela que aprendemos também na escola, mas primeira e principalmente na família. É na família que aprendemos a cultivar os valores básicos – respeito, honestidade, humildade, cordialidade, compaixão – que externamos ao longo do nosso convívio em sociedade. E, nesse sentido, o respeito – por si mesmo e pelos outros – encabeça a lista das virtudes. Quando na família não se ensina o respeito mútuo, pouco sobra para ensinar. Talvez por falta dele, do respeito, a sociedade esteja cada vez mais doente. Certamente por falta dele escolas enfrentam tantos problemas de violência, de depredação, de confronto, situações inconcebíveis e desanimadoras para professores e estudantes.
Como se espera que uma criança ou adolescente que agride os pais, verbal ou fisicamente, debocha dos avós, trapaceia o irmão, tenha algum respeito por colegas, professores, ou qualquer pessoa que lhe cruze o caminho? Como espero que um filho meu cultive valores, seja uma pessoa de caráter e índole exemplares se a “educação” que recebe em casa vai na direção contrária? Como espero que respeite os mais velhos, ceda sua poltrona a um doente, um idoso, ou simplesmente saiba conviver com as diferenças se não o educo para isso? Se não há exemplo e nem diálogo sobre essas questões em casa, como esperar que meu filho as aprenda?
Já é consagrada a máxima de que o exemplo não é a melhor maneira de educar, é a única. Se a parcela da educação que cabe aos pais é relegada ou renegada, fica difícil a escola sozinha reverter o quadro. É preciso lembrar que a escola é também responsável pelo ensino dos conteúdos curriculares, que são muitos e complexos. Dado o número de períodos que cada professor passa semanalmente em cada turma – uma média de dois períodos –, é escasso o tempo para conciliar discussão de valores morais com conteúdos programáticos. Por outro lado, é urgente que nas salas de aula se priorizem e discutam questões latentes envolvendo valores morais e éticos em detrimento de gramatiquices e fórmulas mirabolantes. Aliás, como professores, somos também exemplos. Mas que pais e mães não se eximam dessa função.
Veja-se o caso do personagem Zeca, o badboy da novela Caminho das Índias. O rapaz tem tudo, materialmente falando. Também tem acesso a bens culturais (cinema, teatro, livros, internet etc.), domina recursos de informática, vai à escola, assiste às aulas... e adianta? O exemplo de casa é o que lhe “adianta”. E na casa de Zeca não há nenhum indício de valores morais... Enfim, que sirva a arte como exemplo para a vida. E que reverberem em nossas memórias as palavras de Theodore Roosevelt: “Educar uma pessoa apenas no intelecto, mas não na moral, é criar uma ameaça à sociedade”.
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais
05 de fevereiro de 2009 | N° 15870
O que queremos ver na educação?
por Cíntia Murussi Silveira*
A educação brasileira já passou por inúmeras transformações, umas para melhor e outras nem tanto. Para melhor para alguns e nem tanto para outros. Se decidíssemos aprofundar a questão na discussão das pessoas com deficiência, certamente depararíamos com diversos tipos de realidades. Por certo, veríamos pessoas ainda na beira da pura miséria e analfabetas, apenas sobrevivendo de doações, de caridade de familiares e de outros que não as conhecem, mas sentem que precisam fazer algo. De maneira um pouco diferente, encontraríamos pessoas com deficiência e, aqui me dedico às que são deficientes visuais (as pessoas cegas ou com baixa visão), com sua vida em ascensão, com sua família, com seu trabalho. Tudo bem, o Brasil é um país de dimensões continentais, quem não sabe disso, mas a questão é: as políticas públicas não são feitas para todos?
Ao tentar responder a esta questão, surgem em reflexão os anos de experiência em educação e mais precisamente na educação das pessoas com deficiência visual. No Rio Grande do Sul, a situação vem se modificando, melhorando e posso acrescentar, sem sombra de dúvida, somos responsáveis por muitas mudanças no comportamento de colegas, alunos, familiares e comunidade em geral. Só que, ainda, o conhecimento mais específico fica em poucas mãos, precisamos compartilhá-los de forma eficiente e que tenha sempre um objetivo maior, a melhor qualificação dos alunos com deficiência visual.
Contudo, o que realmente queremos ver? Uma educação que favoreça o conhecimento a todos os alunos sem qualquer discriminação? Me parece que essas reflexões já passaram da criação de condições, da preparação dos profissionais, do acompanhamento dos pais, mas resta um obstáculo que parece persistir no dia-a-dia escolar, que são as barreiras atitudinais. São aquelas que por vezes nem sabemos que temos, mas são demonstradas diretamente ao aluno com um simples gesto, com uma palavra mal ou bem colocada, com a disposição do ensinar seja para quem. Bom, poderíamos enumerar uma série de situações que presenciei e que alunos relataram-me.
A diversidade dos alunos existentes na escola atual deve impulsionar-nos, os professores, a buscar novos conhecimentos. Agindo como verdadeiros curiosos e pesquisadores, teremos uma ampliação de conceitos sobre potencialidades e possibilidades, especialmente quando falamos de pessoas com deficiência visual. Ao tratarmos da pessoa, aceitamos diferenças que podem ser variadas considerando a nossa multiplicidade como seres humanos.
A escola, dentro de seus dilemas entre qualidade de ensino e democratização do mesmo, sem conseguir equivalência ainda, tenta resolver esse problema preocupante e não superado. No entanto, o processo de inclusão educacional é um processo dinâmico, no qual há uma alteração de paradigma, pois a inclusão é vista como um direito humano, então não existem mais discussões se a inclusão é boa ou ruim, pode haver discussões nas formas que pensamos para agilizar o processo. Ou será que ainda existem profissionais na área da educação que não conseguem ver que há pessoas que enxergam de diferentes formas? Que a relatividade é um conceito mais atual que nunca? Que a escola deve priorizar a formação de valores humanos, para realmente melhorar as pessoas?
No início, a escola foi criada para poucos privilegiados, depois as mulheres e os negros puderam frequentá-la, hoje, este direito é estendido a todos os brasileiros, resta apenas que eles cheguem até a escola e lá permaneçam, sendo crianças quando são crianças, jovens quando quiserem mudar o mundo e adultos quando a resiliência permear seus pensamentos e atitudes.
Então, o que queremos ver? Igualdade, equidade e qualidade da escola pública.
Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2393959.xml&template=3898.dwt&edition=11643§ion=1012
Acesso em: 05 de fevereiro de 2009.