quarta-feira, setembro 23, 2009

70 anos sem Freud

Anette Blaya Luz

Completam-se hoje 70 anos de morte de Sigmund Freud, o pai da psicanálise. Nascido em Freiberg em 6 de maio de 1856, morreu em Londres às 3h da manhã do dia 23 de setembro de 1939, aos 83 anos. Manteve o controle de sua vida até o final. Encarou a morte com dignidade e sem autopiedade, conforme palavras de um de seus biógrafos, Peter Gay, que se refere a ele como “o velho estoico”.

A pedido de Freud, que estava exausto de lutar contra um câncer que o torturava havia mais de uma década, Max Schur, seu médico particular, aplicou-lhe uma derradeira dose de morfina, fazendo com que entrasse em um coma do qual não mais despertaria.

Descansava para a eternidade este que foi um dos homens mais importantes do século passado, cujas ideias seguem influenciando sobremaneira o pensamento da civilização atual. Mas suas ideias ficaram transitando entre nós também para a eternidade, pois não se pode imaginar hoje alguém que não saiba, por exemplo, que existe algo em nós chamado inconsciente.

A América existia muito antes de Cristóvão Colombo descobri-la. Tanto isto é verdade, que era habitada por inúmeras tribos de índios. O que Colombo fez foi torná-la conhecida. Freud, da mesma forma, não descobriu o inconsciente. Os poetas já o conheciam há muito tempo e nós mesmos já visitávamos nossos inconscientes toda vez que sonhávamos à noite.

Mas foi Freud quem deu nome ao inconsciente e descreveu sua importância nos destinos de nossos impulsos e desejos, portanto nos destinos da humanidade. Não somos tão senhores de nós mesmos como gostaríamos de crer. Nosso inconsciente é um fator fundamental na nossa constituição como sujeitos inseridos numa sociedade.

É importante lembrar a resistência que Freud encontrou quando propôs a importância da vida inconsciente, dos desejos edípicos e de nossas furiosas agressividades, tão poderosamente ocultas nas profundezas de nossa alma inconsciente.

Juntamente com Darwin, que revelou nossa ancestralidade primata, e com Copérnico, que nos tirou a ilusão de sermos o centro do Universo com sua teoria heliocêntrica, Freud também mostrou nossa pequenez frente às nossas pulsões inconscientes. Quem hoje em dia não sabe que tem um complexo de Édipo, para tomar somente um exemplo da grande influência que as teorias freudianas exercem no nosso cotidiano?

A grande maioria das orientações psicopedagógicas, das terapias dirigidas ao insight, se origina das teorias freudianas. Como acontece com os grandes homens, não temos mais Sigmund Freud vivendo entre nós, mas convivemos todos os dias com suas imortais ideias, teorias e ensinamentos.


Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2662266.xml&template=3898.dwt&edition=13177&section=1012

Há professores e há educadores!

Achei muito interessante a reportagem que saiu na ZH ontem e hoje sobre a punição aplicada por uma professora a um aluno que pichou a sua escola, dias após um mutirão da comunidade ter pintado o prédio. Será que esse aluno picha as paredes da casa dele? Concordo que o aluno deva limpar aquilo que sujou. Talvez ele pense duas vezes antes de fazer de novo. Mas achei que as expressões utilizadas pela professora como “bobo da corte” para se referir ao estudante e ameaçar colocar as imagens no YouTube, enquanto o adolescente pintava a parede, foram totalmente desnecessárias. O que será que levou a professora a dizer essas coisas?
Um dos artigos está disponível em:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2662292.xml&template=3898.dwt&edition=13177&section=1015

Lembrei-me de um e-mail que recebi esses dias:

"Há professores e há educadores"

MARCAS DE BATOM NO BANHEIRO


Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: uma turma de meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.

O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia.
Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam às mesmas marcas de batom...

Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.

No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram.

No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho.
O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.

Nunca mais apareceram marcas no espelho!

Moral da história: "Há professores e há educadores"

É, comunicar é sempre um desafio! Às vezes precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.

Um abraço a todos, Simone

quinta-feira, setembro 17, 2009

VII semestre

Neste semestre vou acompanhar os alunos de Alvorada na interdisciplina eletiva. Como ela ainda não começou, estou ajudando as tutoras Vanessa e Daiane no Seminário Integrador. Estou lendo e comentando os blogs dos alunos. Na visita que fiz ao blog da aluna Katia Diehl achei muito interessante um novo recurso que ela descobriu, o GLOG. É como se fosse um cartaz virtual, onde podemos colocar fotos, imagens, músicas, gráficos... Vou tentar fazer um e postar aqui. Adorei o recurso!
Criei uma página para mim, lá no glogster: http://mony31.glogster.com/
Aos poucos vou aprendendo a mexer ...